segunda-feira, 8 de julho de 2013

EXCLUSIVO: Trecho do livro "Virei Idoso. E agora?" ... Para as Primeiras-Damas que só disribuem roupas em abrigos, há muito mais a fazer!



EXCLUSIVO:

por Sylvio Carlos Galvão



"A Violência contra Idosos"


Poucos sabem, mas o dia 15 de junho marca o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. Foi uma data instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. O objetivo da data é criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa, e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitá-la como normal.
Entretanto, no Brasil, as efemérides legisladas são letras mortas comemoradas em redes sociais e por uma ou outra manifestação esparsa em lugares que a imprensa não chega com vontade.

Na verdade, o que antes se chamava de imprensa sensacionalista – o que é anacrônico – hoje é uma imprensa realista sem nuances de elitismo Global, o que a contrapõe, naturalmente, a grandes veículos de comunicação que veiculam o “jogo de interesses” do quarto poder. Verdade. O chavão de imprensa sensacionalista moderno acerta a veia de questões cruciais relacionadas à Violência, e para a qual os governantes são impotentes para confrontá-la. Tema de outro livro meu, o que há é uma “Violência Geral” vinda de todas as partes, indiscriminada e absolutamente indomada.

A data acima mencionada, 15 de junho, embora ignorada pelo populacho, é uma centelha do que se pode fazer contra a violência a idosos, mas muito distante do que se quer fazer contra isso, o que é um absurdo que a sociedade assume como autora, tacitamente.

Òbvio que todo tipo de crime é inaceitável e deve ser punido e reparado, sobretudo a violência contra a pessoa, seja pela agressão física, a prática de estelionato, o furto e o roubo, o estupro, o sequestro, o constrangimento ilegal e outros crimes. São diferentes de crimes administrativos pois produzem chagas que ficarão eternamente abertas no corpo e na mente de quem é vítima.

Por se tratar esta obra sobre os idosos de um modo geral, não relevarei outras vítimas com a prevalência daqueles, óbvio. Mas é de idosos que vamos tratar aqui, no momento.

Entre outros veículos de comunicação, programas de TV como Cidade Alerta, Brasil Urgente, SP Record, Polícia 24 horas, etc, resgistram sincreticamente a banalização do crime e, entre os crimes ditos acima contra a pessoa humana, a violência de agressão física contra o idoso é intolerável, inaceitável e incompreensíveis quaisquer razões que a motive. Tais programas de TV têm mostrado recentemente, uma sucessão de roubos, seguidos ou não de morte, agressões gratuitas, assassinatos premeditados e dupla ou triplamente qualificados com requintes de crueldade contra pessoas idosas numa escandalosa quantidade de eventos sem localidades específicas. Ocorrem em todo lugar, de subúrbios, morros a grandes centros, em pequenas cidades e grandes capitais e até mesmo no exterior.

Surpreende nossa atenção o crime familiar, onde filhos matam pais por herança, e também, pais que matam filhos por intolerância, embriaguez e adicção, e vice-versa também. É árvore matando fruto e fruto matando árvore. É a expectativa positiva da impunidade e a ilusória lei da vantagem. È o ódio dormindo sob o teto onde deveria dormir o amor. É o desconhecimento do papel de cada um na sociedade e, pior, dentro de sua própria família. Não há Lei que enxerte a familiaridade na célula mater. Não há cadeia que ressuscite e dê nova chance para membros de uma família recomeçarem suas vidas perdidas. É o punhal, a bala, o porrete, fincados no lugar da Fé. Nas mentes, a vacância do Bem, a exuberância do Mal. O que há, afinal, é o crime, a vítima, o algoz, o sangue no lençol, no chão, nas ruas, e a “absoluta” falha da Educação e benemerência da Justiça nos últimos 500 anos, sem entrar no mérito do silêncio da Igreja por interesses próprios. Mas, de todos esses, a Educação seria a salvação que a Igreja não dá, e a Justiça não sentencia, se a Educação fosse levada mais a sério nesse país de talentos humanos brilhantes, com muita brasilidade e pouca consideração com o próximo. "Nos Insanis"


Trecho do livro "Virei Idoso. E agora?" (Ed. Tecido Verbal, 2013, pp. 25-26), Autor: Sylvio Carlos Galvão, já na antesala das livrarias..
(Foto Ilustrativa: não é a Capa do Livro)


Pedidos antecipados podem ser feitos por aqui a preço mais acessível. Ou, pelo email: editoratecidoverbal@hotmail.com



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