sábado, 29 de junho de 2013

Dura 24h greve de fome de escritor "repudiado" pela Primeira-Dama de Sorocaba


Da redação

Maria Inês Moron Pannunzio (na foto, ao microfone), Primeira-Dama de Sorocaba ignorou pedido de audiência do escritor do livro "A Primeira-Dama e sua Intimidade com o Poder" (no prelo), nesta sexta feira, o que o levou a iniciar uma greve de fome no prédio da prefeitura municipal de sorocaba, onde foi amparado pela guarda municipal local.

Segundo o escritor Sylvio Carlos Galvão, a greve é um direito extremo do cidadão de ser atendido em seus pleitos públicos, e, no caso, o assunto que é mote desse movimento, é a Saúde Pública de Sorocaba.

Com pneumonia, o escritor foi internado e desinternado num período de 1 hora, sem medicação na Santa Casa de Sorocaba no último dia 26 de junho. Já havia sido internado no início do mês com o mesmo problema. O motivo alegado foi não haver leitos.

No dia seguinte, o escritor visitou hospitais públicos e privados do município e não encontrou nenhum vaga para que pudesse ser internado e medicado com o agravamento de sua doença.

Na última tentativa, na tarde de ontem, não havia vagas novamente na Santa Casa. O autor solicitou seu prontuário do dia anterior que lhe foi negado de imediato, sob a explicação funcional de que deveria esperar 20 dias úteis para consegui-lo. 

Ao voltar para casa, depois de comunicar a imprensa (rádio, TV, jornal) sobre o fato, o Secretário de Saúde de Sorocaba ligou para o escritor dizendo que havia conseguido uma vaga para o tratamento.

Irritado, o escritor dirigiu-se para a prefeitura onde começou a greve de fome na porta da prefeitura, sendo impedido de entrar no prédio. Horas depois, seguiu para a casa da primeira-dama para tentar um contato para saber dela o que ela pensa sobre a situação insustentável da saúde na cidade.

Aí a situação se agravou, pois o prefeito Pannunzio (no centro da foto), acompanhado de três seguranças, chegou no local e escurraçou de lá o escritor, com estupidez e grosseria, depois de ouvir de Sylvio Galvão que "a voz da primeira-dama deve ser ouvida pela população que não confia mais nas palavras dos políticos da cidade".

O escritor Sylvio Carlos Galvão garante que vai continuar a greve, e responsabilizar o poder público de sorocaba numa eventual piora de seu estado de saúde. No momento, está tendo acompanhamento de amigos solidários à causa.

A Primeira-Dama não foi encontrada para comentar o caso.


Comentário do Editor.

Curioso é que, em campanhas eleitorais, os cidadãos recebem os candidatos sempre sorridentes e educados para alcançar alguns votos. Depois de eleito, cidadãos, que não sejam da elite sorocabana, não podem visitar os mandatários sob o risco de agressão, verbal e outras.


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