por Sylvio Carlos Galvão
Há um alto grau de pertinência em que em todas as
reuniões nas quais forem tomadas decisões importantes para a condução da
Administração Pública, esteja presente a Primeira-dama local. Assim como
sabemos ter acontecido com a ex-primeira da República, Marisa Letícia, nos 100 primeiros dias de governo do primeiro mandato de Lula. Não só
isso, mas que também sua voz, voto e veto fossem permitidos, valorizados e
considerados.Enfim, os setores mais delicados da Administração Pública lhe atribuem responsabilidade: o povo menos favorecido.
Infelizmente não é o que ocorre de uma
modo geral. E a isso atribuímos o preconceito de gênero; a nefasta e remota
discriminação contra a mulher e seus atributos intelectuais.
Ataco com veemência tal
preconceito, lembrando que esposa de prefeito não precisa de títulos PhD para
ser considerada inteligente e útil. Pelo contrário: se esta quiser, é hábil
para destronar o marido com qualquer grau de escolaridade.
Posto desta forma o
reconhecimento pela sua competência, por que a Primeira-Dama não poderia
enaltecer o marido com sua participação ativa nas rodas de decisão? Vejo,
inclusive, um evento deste como a simbologia do poder romântico.
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