sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Poder Romântico: A Primeira-Dama nas Rodas de Decisão





por Sylvio Carlos Galvão

Há um alto grau de pertinência em que em todas as reuniões nas quais forem tomadas decisões importantes para a condução da Administração Pública, esteja presente a Primeira-dama local. Assim como sabemos ter acontecido com a ex-primeira da República, Marisa Letícia, nos 100 primeiros dias de governo do primeiro mandato de Lula. Não só isso, mas que também sua voz, voto e veto fossem permitidos, valorizados e considerados.Enfim, os setores mais delicados da Administração Pública lhe atribuem responsabilidade: o povo menos favorecido.
Infelizmente não é o que ocorre de uma modo geral. E a isso atribuímos o preconceito de gênero; a nefasta e remota discriminação contra a mulher e seus atributos intelectuais.
Ataco com veemência tal preconceito, lembrando que esposa de prefeito não precisa de títulos PhD para ser considerada inteligente e útil. Pelo contrário: se esta quiser, é hábil para destronar o marido com qualquer grau de escolaridade. 
Posto desta forma o reconhecimento pela sua competência, por que a Primeira-Dama não poderia enaltecer o marido com sua participação ativa nas rodas de decisão? Vejo, inclusive, um evento deste como a simbologia do poder romântico.

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