sábado, 8 de junho de 2013

No Brasil, as Primeiras-Damas não se auto-valorizam




por Sylvio Carlos Galvão


Embora o Brasil seja o país que, largamente sobre outros, mais acessou este blog desde sua refundação, as estatísticas do blog confirmam que as Primeiras-Damas brasileiras pouco se interessam aos assuntos de suas funções. Apenas Primeiras-Damas de outros países fizeram comentários aqui neste espaço. E participação direta, com envio de textos que tratam de suas experiências, apenas uma.

É certo que nosso blog não é um blog bem ranqueado, ou seja, de notoriedadae (ainda), mas nota-se que é lido por leitores outros que o têm como um outro blog de notícias sobre celebridades, o que é uma pena.

As Primeiras-Damas brasileiras, de fato, estão posicionadas ao lado do marido, sem se posicionarem ao lado do Poder. E para isso estamos aqui e realizaremos a I Conferência das Primeira-Dama e sua Intimidade com o Poder, justamente para que mudem suas posturas em relação ao fato de que suas funções são bem mais importantes do que comparecimentos a eventos oficiais simplesmente.

Também foi constatado em pesquisa informal do nosso blog a pouca leitura das primeiras-damas brasileiras de livros ou artigos que tratam de assuntos políticos, apenas por desisteresse. Isso é mau a meu ver.

Espero que o Brasil possa produzir Primeiras-Damas que reluzam no país e no cenário internacional, como exemplos de mulheres políticas na função de primeira-dama situadas DENTRO das rodas de decisão do Poder, e não meras tatuagens de um mandatário em qualquer esfera de governo.

Mas confiamos no "um degrau de cada vez", para que se transformem, a partir das mulheres, escadas de pau em escadas de mármore reluzentes, onde as primeiras-damas do futuro, possam pisar num piso que as dignifique, cada vez mais.


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