sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Primeira-dama de Dourados (MS) está envolvida na Operação Furacão da PF com demais políticos


Por Vivianne Nunes

O cenário político do Estado foi marcado por um escândalo que projetou nacionalemente a política sul-mato-grossense com a prisão do prefeito de Dourados, segunda maior cidade do Estado. Ari Artuzi, a primeira dama Maria Artuzi (foto), nove dos doze vereadores, seis secretários municipais, servidore spúblicos, empresários e donos de empreiteiras foram presos no dia primeiro de setembro acusados de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações no município que resultaram no desvio de verbas públicas. A operação desencadeada pela Polícia Federal foi denominada Uragano, que em italiano quer dizer Furacão. Ao todo foram expedidos 29 mandados de prisão

Em meio à crise instaurada na Grande Dourados, Artuzi renunciou ao cargo e foi liberado um dia depois. Ele passou 94 dias preso e neste tempo chegou a passar por três locais diferentes; a delegacia do 13º DP, a sede do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros (Garras) e por último, a penitenciária Federal de Segurança Máxima.

A prefeitura, que no início esteve à deriva, chegou a ser comandada pelo juiz Eduardo Rocha e agora está sob a responsabilidade da então vereadora, Délia Razuk, única que não teve seu nome envolvido no esquema de fraudes e por isso assumiu o lugar de Carlinhos Cantos como presidente da Casa de vereadores e depois, empossada prefeita de Dourados.

Recentemente a Justiça marcou para o dia 6 de fevereiro as novas eleições diretas municipais em Dourados e as lideranças políticas já se preparam para o pleito.


Fonte: Correio do Estado

Título original da matéria: "Artuzi é preso em Dourados e cidade vive crise política histórica"

Foto: capturada na Internet

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