

Em 1987, foi criado o Prêmio Fair Play da FIFA, o primeiro do tipo a ser entregue pela entidade máxima do futebol mundial. Decorridos 14 anos, foi introduzido também o Prêmio Presidencial da FIFA. O FIFA.com apresenta a história dos mais célebres vencedores dessas honras desde o princípio.
Em 1988, o prêmio foi concedido conjuntamente para o jogador alemão Frank Ordenewitz e os espectadores do Torneio Olímpico de Futebol, que proporcionaram calorosas boas-vindas a todas as equipes da competição. Ordenewitz foi nomeado pelo seu espírito esportivo em uma partida contra o Colônia, quando o ex-atacante admitiu para o juiz que havia colocado a mão na bola dentro da área. O seu clube, o Werder Bremen, acabou sendo derrotado por 2 a 0.
Desde então, o prêmio já foi entregue a torcidas, federações e jogadores. Alguns dos vencedores fizeram por merecer o prêmio ao superarem complexos problemas políticos através do futebol. Foi esse o caso das federações de EUA e Irã, que mostraram muita lealdade em uma partida pela fase de grupos da França 1998. Dez anos mais tarde, a honra coube às seleções de Turquia e Armênia, que se enfrentaram em um momento em que as relações diplomáticas entre os dois países haviam sido interrompidas.
No ano passado, a FIFA concedeu o prêmio postumamente ao craque inglês Bobby Robson, que morreu em julho de 2009, em reconhecimento a uma carreira de muito sucesso tanto como jogador quanto como técnico.
Por sua vez, o Prêmio Presidencial da FIFA foi entregue pela primeira vez em 2001 como uma forma de reconhecimento a instituições ou pessoas que trabalharam incansavelmente pelo futebol. A iniciativa premia eventos beneficentes, serviços prestados ao longo dos anos ou a criação de novas atividades.
No ano passado, o prêmio foi concedido à rainha Rania (foto), da Jordânia, pelo seu impressionante comprometimento com o programa "1GOAL: Educação para todos."
O primeiro Prêmio Presidencial da FIFA foi entregue pelo presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, ao ex-capitão da seleção sub-20 de Trinidad e Tobago, Marvin Lee, que ficou paralítico após uma contusão sofrida durante um jogo. No ano seguinte, a ganhadora foi a atriz inglesa Parminder Nagra, que interpretou Jess, uma garota fascinada por futebol e por David Beckham, no filme Driblando o Destino.
Já em 2003 o prêmio foi para a comunidade futebolística do Iraque pela sua contínua dedicação ao desenvolvimento do esporte apesar dos sérios problemas existentes no país em decorrência da guerra. Na cerimônia de entrega, o futebol iraquiano foi representado pelo grande jogador Hussain Saeed.
O Haiti foi o próximo a receber o prêmio, por ter organizado um amistoso contra o Brasil cujo slogan foi "futebol pela paz". Em 2005, o premiado foi o árbitro sueco Anders Frisk. Um ano mais tarde, a homenagem foi feita em nome de Giacinto Facchetti, ex-jogador e presidente da Internazionale de Milão, que teve os seus esforços pelo futebol reconhecidos em 2006, ano da sua morte.
Em 2007, o maior jogador da história, Pelé, recebeu o prêmio pelo aniversário de 50 anos da sua primeira partida com a camisa da Seleção Brasileira. Foi uma forma de reconhecer a sua incrível contribuição ao futebol e os seus esforços no combate à injustiça social, à pobreza e à discriminação. No ano seguinte, a honra foi para o futebol feminino como um todo, pelo seu rápido desenvolvimento nos últimos anos.
Ainda não sabemos quem vencerá esses prêmios em 2010, mas uma coisa é certa: para receber as homenagens é necessário ter desempenhado um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento do futebol e ter incentivado o espírito esportivo e o fair play no esporte mais popular do mundo.
Fonte: FIFA.COM
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